Estou
quase encerrando mais um capítulo da novela “Faculdade”. Fim do terceiro
semestre, estou na metade do curso e estou contente pela minha atuação até
aqui. Quem me conheceu há tempos, jamais imaginaria que eu pudesse gostar de
estudar alguma coisa. Pois é, os tempos mudam. Ou as pessoas mudam. Ou o tempo
muda as pessoas, não sei. Só sei que as pessoas não mudam o tempo e eu mudei (talvez
porque eu não seja o tempo). Entendeu?
Mas
embora eu sinta falta de uma galerinha bacana que conheci na faculdade e tenha
uma certa pressa em terminar o curso (pura afobação), dou graças a Deus que vou
ficar pelo menos um mês sem ouvir que aquela maldita moto está sendo roubada e
é monitorada pela Car System! Até porque a Car System não monitora aquela moto.
Ela é roubada todos os dias e até hoje não vi ninguém da empresa por lá! Aliás,
a única coisa que vejo é a moto, porque nem o dono dela aparece. Deve sentir
vergonha de ter uma moto que é roubada todo santo dia e, embora o alarme diga o
contrário, não é monitorada pela Car System!
O
que vou sentir falta durante as férias são aquelas cenas típicas de filme que
de vez em quando acontecem por lá. Por exemplo, outro dia uma menina queria
atravessar a rua e havia uma poça em seu caminho. Ela ensaiou o salto umas
cinco vezes. Se ela fizesse como fez nos ensaios, atravessaria a rua em um pulo
só! Mas algo deu errado e, embora ela tenha saltado com afinco, acabou por
meter os dois pés juntos bem no meio da água! Eu, que fumava um cigarrinho
tranquilamente antes de adentrar o recinto, me engasguei de tanto rir.
O
que parece não terminar nunca é a busca por um emprego. Sim, procurar emprego
dá muito trabalho (desculpem, essa foi péssima). Acho que quando eu conseguir, estarei
tão cansado que pedirei dois dias de folga!
E
lá vamos nós! Disseram que 2012 seria um ano de mudanças. Só espero que a
mudança não seja do tipo sair do estado de “pobre” pro “miserável”. Ou eu
arrumo alguma coisa, ou ganho na loteria ou descubro algum parente rico que
deixou tudo para mim! Porque se nada disso acontecer, continuarei pobre.
A
partir de hoje, não vou mais gastar meu dinheiro com besteiras! Só gastarei com
coisas importantes: cigarros, refrigerantes, chocolates, mulheres e gibis! De vez
em quando, me permitirei uma balinha de menta, porque ninguém é de ferro. E
ainda bem! Se eu fosse de ferro, já teria enferrujado com essa chuvinha ridícula
que tem caído sobre nossas cabeças.
mamone Ilhabela o comerciante coloca a maquina para vender, o cliente adquire o cartão para comprar. e assim as coisas se resolve.
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