Três
dias antes do segundo turno, o ex-presidente Lula irá simular uma doença grave
e se internará no SUS, para dar o exemplo. A doença não será divulgada, pois o
intuito é amolecer o coração do povo, uma tentativa de angariar votos para a
candidata de seu partido. Um médico cubano irá cuidar do caso de Lula, mas por
dificuldades linguísticas, não vai entender que se trata de um embuste e vai
aplicar doses cavalares de remédio para dor, que o farão dormir por um dia.
Dois
dias antes da eleição, um dossiê falso sobre o candidato Aécio Neves virá à
tona através de um discurso em rede nacional, onde a atual presidente e
candidata a reeleição irá expor as falsas acusações contra seu oponente. Sem
que sua equipe perceba, um agente tucano irá trocar a sigla PSDB por PT, e
Aécio Neves por José Dirceu, enquanto lê o discurso no microfone que envia o
sinal para o ponto na orelha da presidente, que repetirá as palavras exatamente
da forma que forem ditas. Isso fará com que o PT se complique ainda mais e
perca a disputa. O ex-presidente, que assiste tudo pela TV do celular ficará
nervoso e começará a gritar de raiva. Sua pressão vai subir. Preocupado com a
situação, e ainda sem entender do que o ex-presidente reclama, o médico cubano dá
outra dose de sedativos.
Aécio
Neves ganha a eleição e uma festa é realizada na Avenida Paulista, uma das
principais avenidas de São Paulo. O mesmo acontece em outras capitais. Petistas
e comunistas de outros partidos começam a se reunir para impedir que a festa
aconteça e iniciam uma gritaria. Os festeiros distribuem coxinhas para os
manifestantes, pensando se tratar de alguma ação contra a fome e medo de perder
a ajuda do governo.
Um
grupo de sem-terra inicia uma invasão a uma fazenda, munidos de enxadas e
outras ferramentas agrícolas e são bem recebidos pelo dono, que diz que sim, há
trabalho para eles lá. Aos poucos, o grupo se dispersa. Acabam se reunindo no
McDonald’s da cidade para discutir um plano B. Lula continua dormindo.
No
dia da posse, um membro de um dos movimentos sociais se posicionará em um local
estratégico, longe da visão do público e da mídia, para atentar contra a vida
do novo presidente. No entanto, nada poderá fazer a tal distância, pois só lhe
deram uma foice e um martelo. Ele até tenta, jogando o martelo o mais longe
possível, mas a ferramenta não ultrapassa a esquina. Dilma não estará lá para
passar a faixa presidencial, pois estará em São Paulo, esperando na fila para
visitar Lula.
No
seu primeiro dia de trabalho, o novo presidente estará em seu gabinete, junto
com alguns repórteres que vão registrar seu primeiro dia de trabalho. Será surpreendido pela visita da ex-presidente.
Quando questionada sobre o motivo de estar ali, ela vai responder: “vim
trabalhar”. O novo presidente dirá que ela perdeu as eleições. Dilma se
lembrará da astúcia de seu mentor para escapar das situações constrangedoras e
responderá: “Eleições? Que eleições? Eu não sabia de nada”.
Na
volta para casa, acompanhada de sua equipe, Dilma deixa escorrer uma lágrima.
Seu marqueteiro, irritado, lhe dará uma bronca: “era pra senhora ter chorado no
debate!” enquanto lhe estica um lenço.
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