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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

NOTÍCIAS DE SEGUNDA


Enfim, já foi mais uma semana. Bem singular, inclusive. Sexta-feira passada, minha turma na faculdade foi avisada que na segunda aconteceria um encontro de tradutores, perto do metrô clínicas. Não haveria aula, mas quem faltasse ao evento, ganharia uma singela falta. Tudo bem. Vamos lá então. O endereço passado, em vez do nome da rua e número do local, foi divulgado assim: “a estação clínicas, desce a rua Cardoso de Almeida, altura do número dois mil e qualquer coisa”. Tudo bem.

Julguei ser melhor ir de metrô. Como moro muito longe da estação mais próxima, fui de carro até o metrô, deixei no estacionamento e fui de metrô até lá. Estava calor. Já eram dez horas da manhã, uma amiga que ficou de me encontrar na estação ligou, dizendo estar atrasada. Fui descendo. Desci até a altura do número indicado, mas desse ponto em diante, era tudo um imenso mistério. Eu estava a pé, o metrô ficava uma baita ladeira acima, e eu esperei, imóvel, em frente ao imóvel indicado, que algum conhecido passasse por lá. Ninguém passou.

Lembrei de ter anotado o numero do celular da professora responsável e resolvi ligar. Ela não atendeu (o que me deixou com a dúvida: se ela não ia atender, por que motivo deixou o número?). Tudo bem.
Perguntei onde ficava a tal “Casa Sei Lá O Que” pra todo mundo da região. Só um soube dizer. Felizmente, eu estava perto. Cheguei, enfim. Conversei com uma pessoa na porta enquanto secava o suor da caminhada e entrei para assistir à palestra.

Mal achei um lugar para me sentar, tocou o celular. Corri pra fora pra atender e é desnecessário dizer que assim que eu disse “alô”, o elemento desligou. Em seguida, ligou de novo e vi que se tratava de um amigo meu, também perdido. Indiquei o endereço correto e quando ele chegou, entramos. Mal nos sentamos, toca meu telefone de novo. Corri pra fora pra atender, era a minha amiga atrasada, dizendo que ainda nem havia pegado o ônibus. Ela, por sinal, só apareceu meio-dia. Tudo bem.

O evento estava sendo realizado em um lugar que ficava bem na descida. Sair de lá, para qualquer lado que fosse, implicava em subir uma ladeira. Como já era hora do almoço, lá foi o pançudo aqui subir ladeira pra poder comer. Depois do almoço, desce tudo de novo. Na hora de ir embora, sobe tudo de novo, pro outro lado, pra chegar na estação. Seria melhor ter ido de carro.

Subi tudo de volta, peguei o metrô e fui pra casa. Cansado. Queria mesmo que fosse sexta, mas era só a segunda...Bom, a essa altura você deve estar se perguntado o que aconteceu no resto da semana. Tirando o tombo da pedestre que caiu sozinha, sei lá como, ao atravessar a rua, jogando um sapato pra um lado, a bolsa pro outro, enquanto os motoristas riam como doidos (eu, inclusive), nada demais aconteceu. Mas depois dessa segunda-feira, coroada com o tombo da moça às sete da manhã, não precisaria acontecer mais nada mesmo...

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