Cronicanalhas: BUENOS AIRES, DOMINGO, 29 DE ABRIL

No segundo dia da viagem, acordamos cedo, tomamos café da manhã no hotel (o café da manhã desse hotel é um pouco fraco. Poderia ser melhor) e saímos em direção à feira de antiguidades de San Telmo. A feira é bem interessante. Logo na entrada, dois violonistas tocando tangos famosos e, em seguida, um casal dançou tango. Há ali um Starbucks, alguns restaurantes e cafés e muitas barracas vendendo todo tipo de bugigangas velhas. Mas por educação, vamos chamar de antiguidades. Eu digo isso porque entre muitas coisas interessantes, como telefones antigos, havia muita coisa esdrúxula, como garrafas de Gini (vazias, claro). Aliás, quem se lembra desse refrigerante?

O clima frio continuou, mas o sol deu as caras, mandando embora a garoa fria do dia anterior. Passamos um bom tempo por lá e, além de antiguidades, vimos caricaturistas, músicos (um em especial me chamou a atenção, por estar tocando música típica do Irã, em um instrumento que nunca vi nada), além dos já citados dançarinos de tango.

De lá, voltamos à recoleta para almoçar. Escolhemos outro restaurante, uma cantina italiana, bem pequena por dentro mas que também possuía mesas na calçada. Inicialmente nos sentamos na calçada, mas o vento frio nos fez entrar. Ocupamos a última mesa disponível do lugar. A comida estava ótima. De lá, fomos ver melhor a feira de artesanato da recoleta.

Os restaurantes ficam de um lado. Do outro, fica o cemitério da recoleta. Seguindo o cemitério, passamos pela igreja (a da foto do post anterior, mas dessa vez, ainda era dia) e seguimos acompanhando as barraquinhas da feira. Mais bugigangas argentinas e uma coisa em especial me chamou a atenção: no meio de uma praça, uma banda tocava reggae e os portenhos ficavam sentados ou deitados na grama assistindo e conversando. Alguns passeavam com seus cães ou filhos (ou os dois) e alguns cachorros abandonados circulavam o evento. Não perguntei para ninguém, mas tive a impressão de ser algo comum por lá.

De volta ao hotel, tomamos banho e de lá, uma van veio nos buscar para o show de tango em um lugar chamado Esquina Carlos Gardel. Confesso não ser fã de tango, mas o show foi bem legal. Funciona assim: quando compramos a viagem, tivemos a opção de incluir algumas coisas no pacote. O city tour e o show de tango (além do transporte aeroporto-hotel e hotel-show de tango) foram as opções escolhidas. Portanto, uma van veio nos buscar no hotel e nos levou ao local da apresentação. Lá, a única coisa cobrada à parte foi a foto que tiramos com dois dançarinos. Eles escolhem a mesa que vamos ocupar e o jantar (com entrada, prato principal, sobremesa e bebida) está incluso no preço. Igual a outros lugares, também havia muitas bugigangas para vender. Saímos do show e já logo identificamos a van que nos levaria de volta ao hotel. Enquanto esperávamos outros hóspedes, minha tia quis tirar uma foto ao lado de uma estátua. Nesse momento, enquanto fazíamos a foto, os outros hóspedes chegaram e a van foi embora e nos deixou lá!