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quarta-feira, 22 de maio de 2013

NEM TUDO TERMINA BEM. MESMO QUANDO DEMORA. CLARO!



Mais uma hora perdida ao telefone. O título do post anterior dizia que tudo termina bem. Mas isso não é verdade. Vou explicar.

Dias atrás eu liguei na operadora do meu celular e pedi que fossem desativadas duas linhas dependentes da minha linha principal. O atendente, muito preocupado em tentar me convencer que era super vantajoso continuar pagando por um serviço, o qual eu não usava, cancelou não só a linha dependente, como também a principal.

Como havia um prazo de até cinco dias úteis para o desligamento, na segunda-feira de manhã, eu consegui usar o celular. Depois disso, sem receber e sem precisar fazer nenhuma ligação, não notei que o sinal do meu aparelho havia desaparecido. Percebi apenas na terça-feira de manhã. 

Ciente de que em alguns casos basta desligar e ligar o telefone para resolver alguns tipos de problema, assim fiz. Não resolveu. Hoje, vi que ainda estava sem sinal. 

Sem nenhum pudor, liguei na operadora. A essa altura, eu já sabia que, por incompetência ou vingança — por eu não ter lhe dado ouvidos e por ter impedido que ele conseguisse me manter pagando mais do que eu precisava pagar — o tal do Daniel havia feito a besteira. Gastei mais de uma hora para reativar a minha linha.

A pessoa que me atendeu desta vez, garantiu que minha linha retornará, mas dentro de um prazo de 48 horas. O problema é que esse celular está no meu currículo. E eu estou procurando emprego. E eu sinceramente não sei se nesse tempo em que ele esteve e estará inativo, alguma empresa vai me telefonar para agendar alguma entrevista. Além disso, moro com a minha avó doente e saio todos os dias para ir para a faculdade. Graças a Deus não aconteceu nada com ela, mas eu corri o risco de não ser achado caso houvesse alguma emergência. Como se não bastasse, esse número é o que eu passo para as pessoas. Como ilustrador, músico, tradutor, com vó doente e procurando emprego, não posso simplesmente ficar sem celular por capricho ou burrice de um atendente que é forçado a trabalhar nos finais de semana e faz tudo mal feito.

Ainda há outro problema, que ainda não aconteceu, mas é bem provável que aconteça, já que o fraco das empresas de telecomunicações é a comunicação interna: com a troca do aparelho, que saiu de graça, eu assinei um termo de adesão. Caso haja mudança de plano para um inferior ou cancelamento da linha, devo pagar uma multa alta, no valor inteiro do aparelho. As linhas dependentes não possuem essa carência. Isto posto, é provável que a minha próxima conta venha com a multa. Vou esperar, mas já adianto que se houver alguma irregularidade, vou direto ao PROCON.

Por isso eu defendo a ideia de que algumas pessoas não podem trabalhar. Pode parecer preconceito, politicamente incorreto, mas casos como este, em que o atendente suspendeu a minha linha sem autorização (a linha principal), causam transtornos para o cliente e para a empresa. Por mais que haja pressão do chefe para manter o cliente pagando e pressão do cliente para parar de pagar, quem trabalha com esse tipo de atividade tem que ser esperto e paciente. Não pode sacanear o consumidor, nem sem querer, e nem de propósito. 

Em princípio está tudo resolvido. Em 48 horas, no máximo, terei o meu sinal de volta. Mas qualquer irregularidade na conta ou na linha; ou se ficar comprovado que eu tive algum prejuízo por conta disso, vou recorrer ao PROCON, ANATEL e onde mais eu puder ir. Se, por algum acaso, a empresa tiver que me indenizar ou tiver algum prejuízo por conta da atitude desse rapaz e ele perder o emprego, não é problema meu.

PS: Vale lembrar que a atendente com quem falei hoje me disse, antes de reativar a minha linha, que o setor responsável entraria em contato dentro de um determinado prazo... através do meu celular! Perguntei como fariam isso, se eu estava sem sinal. O silêncio foi constrangedor.

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