Pesquisar

domingo, 6 de maio de 2012

BUENOS AIRES — IMPRESSÕES


A impressão que tive de Buenos Aires foi bem interessante. Notei muitas coisas legais, algumas até que poderiam fazer por aqui. Os semáforos, por exemplo, acendem a luz amarela tanto antes de fechar (como é aqui) quanto antes de abrir. As ruas e avenidas são muito bem asfaltadas, não há buracos e o trânsito me pareceu bem melhor. Ouvi poucas buzinas e só pegamos um pouco de congestionamento na rua onde aconteceria o show de tango. É verdade que, de acordo com o que um dos taxistas me falou, muita gente viajou no feriado. Talvez por isso a cidade me pareceu bem calma.

Muitas ruas são estreitas, não vi padarias e há muitos taxis. Na verdade, o que mais vi por ali foi taxis e lojas Havanna, dos famosos alfajores. O clima estava frio, tempo nublado na maior parte do tempo e, logo no primeiro dia, uma garoa fina. O vento gelado nos acompanhou todos os dias.

A avenida nove de julho, a mais famosa, é muito larga. Muito mesmo. São umas quatro pistas com umas quatro ou cinco faixas cada uma, com canteiros no meio acompanhando a avenida. Fiquei impressionado com o tamanho. Acho que se pegarmos a marginal pinheiros como exemplo, a avenida ocuparia todo aquele espaço, incluindo o rio.

Muitos portenhos falam português, principalmente os comerciantes. Muitas lojas aceitam real, dólar e euro, além do peso. Vi muitos turistas americanos também. Mas acho que os brasileiros eram maioria.

A cidade é bem bonita, mas também existem muitos moradores de rua, lixo nas calçadas e muitas calçadas são esburacadas. Com certeza não é o melhor lugar do mundo para morar, mas me deu vontade de ficar por lá mais tempo. De maneira geral, me pareceu uma cidade mais organizada que São Paulo.

Um dos pontos que mais gostei, que não é exatamente um ponto turístico, mas atrai muita gente, é a livraria El Ateneo. É uma loja muito grande e muito bonita por dentro.  Antigamente funcionava um teatro lá. A aparência de teatro foi mantida, com camarotes por toda a volta, vários andares, e o palco foi transformado em uma cafeteria. Quem for pra lá, não deixe de visitar. Comprei três DVDs por um preço bem barato. Títulos que custariam caro por aqui. Mas apesar do real valer mais, nem tudo é bem mais barato. Instrumentos musicais, custam mais ou menos o mesmo que custam aqui. Algumas peças de artesanato são caras, mas em geral, produtos típicos de lá, como por exemplo objetos feitos em couro, são baratos. A cerveja é mais cara que vinho e, de acordo com o que a minha tia disse, os restaurantes ficaram mais caros, embora ainda sejam mais baratos do que os de São Paulo.

Outro lugar bem legal por dentro é a Galeria Pacífico. Na realidade, essa galeria não passa de um shopping Center, com muitas lojas, praça de alimentação, enfim, nada muito diferente daqui. Só o teto chama a atenção, por ter pinturas bem bonitas.

Sim, vale a pena voltar lá muitas vezes. 

Galeria Pacífico

Uma das várias lojas Havanna que existem lá

Interior da livraria El Ateneo

Teto da Galeria Pacífico

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Abra o bico

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...